terça-feira, 5 de outubro de 2010

Bye, bye, Lisboa :-(

Segunda, dia 20, era, infelizmente, meu último dia em Lisboa. Quando a Marina foi para o aeroporto, no início de setembro, achou o taxista super simpático e me passou o telefone e o e-mail dele. Aliás, vou fazer propaganda dele, pois ele é realmente a simpatia em pessoa: o nome dele é Vítor Pereira, o telefone é (00351)964825550 e o e-mail é vmcp68@gmail.com. Se forem a Lisboa e precisarem de um táxi, entrem em contato com ele.
Eu fiz a reserva por e-mail, para as 12h30, então ainda tinha um tempinho para me despedir da cidade, depois do café da manhã. Assim, terminei de arrumar minhas malas e fui a pé para praça do Rossio e da Figueira, dois pontos bem marcantes de Lisboa. Durante o tour de ônibus, ficava tocando no fone de ouvido uma voz feminina cantando fados mais modernos, e eu perguntei ao motorista quem era. A cantora se chama Anabela, de quem, é claro, eu nunca tinha ouvido falar. Na rua Áurea, quase na praça do Rossio, fica a discoteca Amália Rodrigues, onde comprei os discos da dita cuja, aí aproveitei para passar lá e comprar dois CDs da mesmo não sendo aquele que tocava no ônibus (Aether), pois gostei da voz e do estilo dela.







Dali, subi no elevador de Santa Justa e dei uma passeada pela praça do Chiado.









Entrei, mais uma vez no Armazéns do Chiado, para descer para a Praça do Comércio, que é o lugar, de todos que visitei nessa viagem, em que me senti melhor, com aquela visão maravilhosa do rio Tejo.







Voltei para o hostel, tomei um banho e desci para pegar o táxi. Essa foi a parte mais difícil da história, pois como eu disse em outro post, tive que carregar minhas três malas por dois lances de escada. Mas, felizmente, contei com a ajuda de uma das romenas que trabalham no hostel.
Para variar, o taxista e eu fomos batendo papo até o aeroporto. A corrida ficou perto de 10 euros, valor bem diferente do que paguei em Paris, de 51 euros.
Como eu tinha comprado, em Paris, perfumes numa loja que já dava a detax (desconto dos impostos), precisava carimbar a nota na alfândega, colocar no envelope que a loja deu e por na caixa de correio do aeroporto. A orientação que me deram na loja dizia para fazer isso antes do check-in, mas não é não, é depois. E precisa mostrar o produto. Eu não tinha como fazer isso, pois a Marina havia trazido para o Brasil parte dos perfumes. Mas, como era em Portugal (se fosse na Inglaterra, eu dançava...), eles carimbaram a nota assim mesmo e enviei-a para a loja.
Vocês se lembram das miniaturas de vinho do Porto que eu comprei na Garrafeira da Sé? Pois vocês acreditam que coloquei as 10 garrafinhas na minha mala de mão, sem lembrar daquela história de colocar líquidos em saquinho transparente? É inacreditável que eu, tão obsessiva, tenha feito isso! Resultado: tive que tirar as garrafas da mala, colocar as que couberam (6) em um saquinho que se compra no aeroporto, dar as que não couberam (4) para pessoas que estavam na fila e, aí sim, passar pela fiscalização. Feito isso, fui direto para o free shop comprar mais miniaturas de vinho do Porto :-)
Quando saí do free shop, já estava em cima da hora para eu embarcar, aí fui correndo (literalmente) para a sala de embarque. Como o aeroporto é enorme, e a sala é bem no final, cheguei lá até sem fôlego. Mas, como avião não é trem, o embarque atrasou meia hora, o que me deu tempo de descansar um pouquinho, sentadinha, enquanto os apressados ficavam esperando na fila, em pé. Quando a fila diminuiu bem, levantei-me para ir para o avião, mas ouvi chamarem meu nome. Eram a Marina (Nina) e o Mário, os noivos do casamento em Colônia. Ele vinha para BH a trabalho e ela resolveu acompanhá-lo. Foi ótimo reencontrá-los ali.
Eu dormi boa parte do vôo, mas vi dois filmes idiotas enquanto estava acordada: Marmaduke e Príncipe da Pérsia. Difícil saber qual era pior. No jantar, escolhi frango com legumes e os tais legumes eram uma verdura e abobrinha. O frango estava bom, mas os legumes não tinham tempero algum. Horrível!
Apesar do atraso na partida, o avião pousou em Confins no horário previsto, 21h30, mas a entrega das bagagens demorou demais. Só peguei minhas malas uma hora depois. Passei no free shop, comprei duas coisas da Victoria Secret que a Marina havia pedido e saí logo. Lá fora, a Marina me esperava, junto com a mãe da Nina, que tinha ido buscar os dois. Ficamos conversando enquanto a Nina e o Mário não chegavam, pois eles ainda ficaram esperando mais tempo pelas malas deles. No dia seguinte, enviei um e-mail para a TAP reclamando dessa demora, mas não tive qualquer retorno.
Viajar é bom, mas chegar em casa tem um gostinho especial. Afinal, como já dizia a sábia Dorothy: “não há lugar como nossa casa”. Meu gato, que sempre me esnoba quando chego de viagem, veio logo me fazer carinho. Acho que dessa vez ele ficou com saudades :-)
Apesar de minha viagem ter terminado aqui, pretendo fazer ainda mais uns dois posts, para falar de coisas que me chamaram a atenção, e fazer um balanço de tudo.

Um comentário:

  1. xina,
    sua viagem foi um sucesso do começo ao fim e já fiquei sabendo de admiradoras do seu blog que nem te conhecem. PARABÉNS E OBRIGADO POR NOS "LEVAR" EM SUA VIAGEM!!!
    CLAUDIA

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