sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mais um dia em Lisboa

O programa para o domingo, 19, era fazer o segundo tour pela cidade, no ônibus de dois andares, mas antes eu peguei, mais uma vez, o bonde 28, para ir ao Castelo de São Jorge. Durante a validade do ticket do tour de ônibus (o que eu comprei era para 48h), os bondes e qualquer ônibus da empresa Carris (que é a mesma dos Yellow Bus) podem ser usados sem pagar, aí fui de graça para o castelo. O castelo é lindo, uma beleza totalmente diferente daquela do Palácio da Pena, pois ele está totalmente vazio. E a vista que se tem da cidade é de cair o queixo. É um dos passeios imperdíveis de Lisboa.























E é claro que eu encontrei lá alguns gatos, não desses de 1m80 e olhos azuis, mas daqueles que fazem miau, mesmo. Segundo um senhor que fica por lá, no castelo vivem 23 gatos, mas eu só vi esses.



Encerrada a visita ao castelo, peguei um ônibus (de graça) para a praça da Figueira, onde é o ponto inicial dos Yellow Bus. Fotografei algumas coisas pelo caminho, como a praça de touros de Lisboa (as touradas são às quintas-feiras, à noite).





Fiz uma parada no Museu Calouste Gulbenkian. Eu classifiquei esse museu como um mini-Louvre, pois ele tem peças de todas as divisões que existem no Louvre, mas sempre em pequeno número, o que resulta em uma visita de cerca de duas horas para ver todo o acervo. E fica encravado em um jardim maravilhoso. Tendo chance de visitá-lo, não percam. Ah, o monte de entulho não é um monte de entulho, é uma obra de arte contemporânea :-)



















Embarquei de novo no ônibus, com o objetivo de visitar o Mosteiro dos Jerônimos, em Belém, e passamos pelo aqueduto e pela estátua de Pedro Álvares Cabral.



Desci no Largo dos Jerônimos, e fiz algumas fotos por ali, da praça, da marina e de uma regata infantil que estava acontecendo por lá.






Como já eram quase 16h e eu ainda não havia almoçado, fui direto para um restaurante que a Marina me havia recomendado, chamado Os Jerónimos (em Portugal, o acento é agudo), que fica ali pertinho, na rua de Belém, 74/78, e é especializado em gastronomia tradicional portuguesa. O garçom que me atendeu, Fernando, um paranaense super simpático que vive em Portugal há muitos anos, me sugeriu a caldeirada de peixes à moda de Nazaré. Quando o prato chegou, eu pensei: não vou conseguir comer isso tudo. Pois comi, de tão bom. Aí, eu fui perguntar o que era uma patanisca de bacalhau, que era uma das especialidades deles, e acabei ganhando uma, que parece um tempurá de bacalhau, bem gostoso, mas eu já estava muito cheia para conseguir comê-la inteira. Mas fiz foto do Fernando e o outro garçom, cujo nome eu esqueci, é claro, bateu uma de nós dois.







Bem ao lado do restaurante, ficam os famosos pastéis de Belém. Passei lá para comprar uns, é claro. Tinha uma fila até grandinha, mas anda rápido. Para ser sincera, eu nem gosto muito de pastel de Belém, porque, para mim, pastel é salgado, e não doce :-) Mas tem que provar, não?



Aí, enfim, fui para o Mosteiro dos Jerônimos. Coisa mais danada de bonita, sô!













Na sala das pinturas representando os reis de Portugal, as imagens de D. Afonso Henriques, o primeiro rei, e de nosso velho conhecido D. Pedro I (D. Pedro IV, em Portugal). E os túmulos de Fernando Pessoa, de Alexandre Herculano, de Vasco da Gama e de Camões.








Na catedral do mosteiro, não só havia um órgão, como ele estava sendo tocado. Lindo demais da conta!



Terminada a visita ao mosteiro, o próximo passo foi a Torre de Belém, para onde fui correndo, porque estava perto do horário de fechamento. Na realidade, eu tive 15 minutos para visitar a torre. Foi mesmo só para poder falar que estive lá :-)











A miniatura e a original...



Fui andando, já com calma, para o Marco do Descobrimento, aproveitando para fotografar o que via pelo caminho. Nesse monumento, eu já não pude entrar, por causa do horário, apenas o vi pelo lado de fora.








Voltei para o Largo dos Jerônimos, para pegar o ônibus de volta para o hostel. Não é que peguei uma apresentação de danças típicas na praça? Aproveitei para ver um pouco.







E, do ônibus, não resisti a fotografar o hospital de Egas Moniz, o médico português que inventou a lobotomia, pela qual recebeu o prêmio Nobel da Medicina e Fisiologia, em 1949. Coisa de psicólogo :-)


Meu último jantar no hostel foi: sopa de vegetais (parecido com um caldo verde), macarrão com mariscos (hummm!) e mousse (no caso, um bolo super leve) de chocolate, com calda e morangos.




Aproveitei para fotografar amigos do hostel. A senhora ruiva se chama Patricia, mora em Filadélfia, é viúva e adora viajar. A morena do outro lado da mesa é Frances, amiga dela (els cantam juntas em um coral). Já as convidei para virem ao Brasil e ficarem em minha casa. O moreno de camisa xadrez é o chef Antônio e o de cabeça raspada é o Walter, que trabalha na recepção. Todos adoráveis.



4 comentários:

  1. Essa viagem te fez muito bem. Esta com uma fisionomia radiante!! Bjs

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  2. Xina,
    Sendo assim, vais ter que voltar logo e, pelo visto, esta viagem deve ser melhor que as aguas termais de Marina. Nada como ter a fisionamia radiante, n'est pas?
    claudia

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  3. Xina,
    A viagem no blog ainda não acabou, né? Estou no aguardo.
    Minha curiosidade maior é saber com quantos "quilinhos" a mais voce voltou pro Brasil. O bom é que voce tem "espaço" pra isso, né?
    Bisou

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  4. Que a viagem me fez bem, não resta a menor dúvida. Que eu vou voltar, também. E eu não engordei, Ana, emagreci um quilo. Também, caminhando o tanto que caminhei...

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