terça-feira, 27 de julho de 2010

Onde ficar

Como eu disse no primeiro post, eu queria ser uma parisiense por um mês, e parisienses, pelo menos em sua maioria, não costumam morar em hotéis. Assim, desde o início, minha opção foi pelo aluguel de um studio (kitinete parisiense). Aliás, essa foi uma das coisas que aprendi na aula de Cultura e Civilização Francesa: é possível alugar apartamentos equipados em Paris, e em outras cidades, por períodos curtos. Além de te dar a sensação boa de viver na cidade, a opção pelo aluguel é geralmente mais econômica que um hotel. Existem vários sites na Internet que oferecem esse tipo de serviço. Eu pesquisei em três: Homelidays, Paris Attitude e New York Habitat . Os dois primeiros foram indicações de amigos, e o terceiro foi encontrado através de comentários na própria web. Os preços do Homelidays são mais altos, por isso concentrei minhas buscas no Paris Attitude e no New York Habitat. Acabei alugando através deste último, porque eles foram mais ágeis na resposta às minhas muitas consultas. Aliás, o cara responsável por me atender até telefonou para minha casa. Para minha sorte, eu havia saído, porque ia ser ridículo não conseguir conversar com ele: precisei ouvir a mensagem que ele deixou na secretária eletrônica umas cinco vezes até conseguir entendê-la :-)
Ao final, aluguei um pequeno studio (pequeno, aqui, não é modo de dizer: 17 m2, distribuídos em uma sala com sofá-cama, uma mini-cozinha e um banheiro menor ainda, como vocês podem ver nas fotos abaixo) em uma zona residencial do 11éme Arrondissement, perto do Cemitério do Père Lachaise, onde estão enterrados alguns nomes bastante conhecidos, como: Guillaume Apollinaire (poeta), Honoré de Balzac (escritor), Sarah Bernhart (atriz), Maria Callas (cantora, ou melhor, diva), Frédéric Chopin (compositor), Auguste Comte (filósofo), Isadora Duncan (bailarina), Georges Haussmann (o responsável pela reforma urbana de Paris, que transformou uma cidade suja e desorganizada nisso que conhecemos), Allan Kardec (o criador da doutrina espírita) , Jean de La Fontaine (o das fábulas), Jean-François Lyotard (uma das referências da minha tese), Molière (dramaturgo), Yves Montand (cantor e ator), Jim Morrison (vocalista do The Doors), Édith Piaf (dispensa comentários), Marcel Proust (autor de Em busca do tempo perdido). É claro que meu roteiro de passeios vai incluir um tour por esse cemitério.
O aluguel do studio que escolhi foi de 800 euros pelo mês (790 + 10 pelo acesso ao wifi). Além disso, precisei pagar uma taxa de 332 euros à agência que intermediou o processo. Agora, falta chegar lá e verificar se é tudo como eu vi pela internet, porque eu encontrei na web algumas reclamações registradas por pessoas que alugaram apartamentos (não pelo New York Habitat) e eles não correspondiam à descrição.
Ah, para mim, o máximo do máximo (nec plus ultra, em francês) foi usar o Google Street View para passear pela rua onde vou ficar. Eu sou do tempo em que computador usava cartão perfurado, por isso ver uma coisa dessas é acompanhar a concretização daquilo que para nós era ficção científica :-)



3 comentários:

  1. O hotel que a gente ficou tb é minimo, pra vc ter uma ideía o elevador subia a mala e a gente ia pela escada e pegava ela lá em cima
    KKKK
    Mas em paris ate isto é o maximo
    KKKKKK

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  2. vou colocar novamente o comentario... não achei ele aqui

    o hotel que nos ficamos, pra vc ter uma ideia o elevador so subia a mala nos iamos pela escada, não cabia junto no elevador.

    como é paris nem tem como reclamar rsrs vale a pena

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  3. Mais um site de aluguel de apartamentos, utilizado por uma blogueira que sigo (2beauty.com.br): www.airbnb.com

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