Enfrentamos uma fila grande, mas rápida e compramos o ingresso integrado para os dois prédios (11 euros; só a Saint Chapelle é 8 euros). A visita começa pela capela inferior, bonita, mas normal.
Depois, a gente sobe uma escadinha estreita e sai na capela superior, essa sim de embasbacar. Ela tem 15 vitrais imensos e muito trabalhados, que contam a história do homem segundo a Bíblia.
A loja de souvenirs tem produtos bem originais (e mais caros, é claro), como um sinete de selar correspondências e pena (pena mesmo) para escrever.
Dali, fomos para a Conciergerie, que é bem menos bonita, mas tem uma história forte para contar. A cela da Maria Antonieta foi reconstituída ali (a original foi destruída para a construção de uma capela no local) e a forma de apresentação das peças dá até para sentir a atmosfera opressora de um lugar onde as pessoas esperavam pela morte.
Ao sairmos de casa, o tempo estava bom, com sol, aí fomos de visual verão, eu de camiseta e sandália. Ao terminar a visita, o tempo havia mudado completamente, o céu estava totalmente coberto e ventava frio demais. Lembrei-me de um conselho que minha orientadora, a profa, Regina Marteleto, me deu, quando soube que eu vinha para Paris: - Carregue sempre um casaquinho. Como eu não havia feito isso, senti frio o resto do passeio (minha pashmina agora não sai da bolsa). Saímos do prédio por volta de 14h, e a Marina cismou de pegar o tal barco das 14h45. Fomos para o metrô, mas descemos na estação errada e aí não dava mais tempo. Assim, fomos dar uma volta no parque de La Villete, que tem o Museu da Ciência e da Indústria, cuja grande atração é uma bola de metal chamada La Géode. O museu tem várias exposições e atividades, mas não participamos de nada, só demos uma olhada.

Como estava mesmo frio, e precisávamos nos arrumar para o encontro com o Ernandes, pegamos o metrô de volta para casa. Por volta das 19h30, nos encontramos na saída da estação Pigalle do metrô, na região de Montmartre, a área mais boêmia (para não dizer coisa pior :-) da cidade. Essa era uma região que tínhamos curiosidade de visitar, mas sobre a qual vimos, na web, muitos conselhos para evitá-la à noite. Acompanhadas, fica tudo mais fácil: andamos a pé por vários quarteirões e sentamo-nos na mesinha da calçada de um restaurante, no qual eu comi uma salada que vem com batatas fritas e um tipo de presunto, e a Marina comeu uma carne com batatas. Os pratos são tão grandes que, por mais que a ela e eu tentássemos, não deu para comer tudo. Como tomamos vinho, e todos conhecem a minha baixa resistência ao álcool, esqueci de anotar o nome e o endereço do restaurante, também de preço razoável. Mandei uma mensagem ao Ernandes perguntando, e quando ele responder eu posto essas informações. (Obs.: Ernandes me disse que o nome do restaurante é Le Gascon).
Depois de comer, fomos caminhando até a igreja de Sacre-Coeur, uma das imagens mais conhecidas de Paris, principalmente para quem assistiu ao filme Amélie Poulain, mas que também é famosa pelos golpistas em suas escadarias. As escadarias, por sinal, são enormes, aí preferimos subir de trenzinho, o que dizem não ter o mesmo charme de ir a pé, mas cansa menos. A igreja é de um estilo arquitetônico (bizantino) totalmente diferente das outras que vimos em Paris (geralmente góticas), mas é linda demais. Acendemos uma velinha para fazer um desejo e fomos pegar o metrô para casa. E vejam a coincidência: estamos perto de uma estação de metrô e o Ernandes mora na região da estação anterior. Não é só Belô que é uma província, Paris também é :-)
Ei, Xina! Estou acompanhando a viagem por aqui, não para de postar não, viu. Rs.
ResponderExcluirBeijos pra vcs duas!
Vanessa