Gente, preciso me corrigir: eu não sou uma flaneuse, e sim uma flâneuse. Só quando a Cláudia, uma amiga do curso de Cultura e Civilização Francesa, postou um comentário no blog, escrevendo a palavra da forma correta, é que vi que havia esquecido o acento circunflexo. Aliás, esse meu problema com os acentos do francês é antigo: o Henrique, que foi meu professor por vários semestres (e que hoje faz o mestrado em Lyon), tirava um décimo de ponto por cada acento esquecido. Resultado: eu terminava todos os ditados devendo nota :-) Tanto que ele acabou desistindo de usar esta técnica.
A palavra flâneur (cujo feminino é flâneuse) foi criada por Charles Baudelaire, um escritor francês, autor de As Flores do Mal, para falar de seu hábito de passear sem destino por Paris. Ele se descreveu como um flâneur parisien. Isso também eu aprendi nas minhas aulas do curso de Cultura e Civilização Francesa. Pesquisando na web, descobri que isso aconteceu em uma carta que ele enviou a um amigo (suas correspondências foram depois publicadas em forma de livro), na qual escreveu: “Bon! voilà une occasion d’écrire des rêveries de dix lignes, de vingt ou trente lignes, sur de belles gravures, les rêveries philosophiques d’un flâneur parisien.”
Está, portanto, feita a correção.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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