E o casamento?

A sexta-feira, 20, era o dia do casamento. O tempo estava ótimo, com sol e céu azul. Marina e eu acordamos tarde e ficamos no hotel descansando, porque a noite ia ser longa. Demos uma saída por volta das 11h para comer alguma coisa nas redondezas mesmo, porque o casamento civil era às 15h30. Ele foi feito na prefeitura da cidade, um prédio lindo, de mais de 400 anos. E fica um punhado de noivos (uns vestidos como tal e outros bem informais) e seus convidados no pátio em frente ao prédio, esperando a hora da cerimônia.




Nina, a noiva, estava linda, como vocês podem comprovar pela foto. Aliás, eu sempre brinco que devia ser proibido existir gente tão bonita quanto ela, pois isso humilha a nós, pobres mortais :-). E o noivo não cabia em si de feliz!


O casamento durou cerca de 30 minutos e contou com a tradução feita por um amigo do casal, também brasileiro, o que simplificou demais a nossa vida, senão só teríamos compreendido o beijo ao final.
Voltamos para o hotel. Como a prefeitura é pertinho da Catedral, deu para ver como ela fica ainda mais bonita com o dia claro e céu azul. No hotel, a Marina foi usar a internet e eu, para variar, fui tirar um cochilo. A mãe da noiva havia combinado com o bando de brasileiros de nos encontrarmos no hall do hotel às 18h30, porque deveríamos chegar ao local da festa, que sabíamos ser relativamente perto do hotel, às 19h. Como sempre ocorre quando a Marina tem que se maquilar, nos atrasamos demais e só descemos perto das 19h. Como não havia ninguém no hall, pensamos que todos já haviam ido e pegamos um táxi. Só aí vimos que eram apenas três quadras de deslocamento. O motorista deve ter morrido de ódio! E, de todo o grupo do hotel, fomos as primeiras a chegar, o resto do bando só apareceu bem depois. Mas o casamento, na realidade, começaria (e começou pontualmente) às 19h30.


O local da festa também era lindo demais! A cerimônia foi no pátio (e o tempo estava ótimo para isso) do prédio, devidamente decorado para a ocasião. Se a noiva estava linda no casamento civil, imaginem nessa cerimônia, com vestido de noiva e aquele deslumbre todo que só as noivas têm. Quando o noivo a viu, começou a chorar. Foi a primeira vez que vi um casamento no qual quem se debulha em lágrimas é o noivo. Foi tudo muito simples e rápido, com dois amigos do casal, um alemão e uma brasileira, dizendo algumas palavras lindas. Depois fomos para um salão onde foi servido o jantar, farto e delicioso. Mais tarde, nos deslocamos para outro espaço, em que foi montada uma boate, e todo mundo dançou até. Eu fui embora com um grupo à uma da manhã (lembram da avó da noiva? Ela continuou na festa...), mas a Marina só chegou ao hotel depois das cinco, o que deixa claro que a festa estava muito, muito boa.



As lembrancinhas do casamento são um mimo só: um par de sandálias havaianas (muuito úteis no final da festa) com imagens de noivinhos e um copo de chopp (cheio de M&M) do tipo daqueles que eu comprei na chopperia, mas com a identidade visual do convite, que foi criada por um amigo da minha Marina, o Ronei, que é super-hiper-criativo. Esse copo eu não dou para ninguém :-) E o chinelo é tão lindinho que a Marina (a minha) disse que só vai usá-lo dentro de casa, para não correr o risco de estragar.