sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Primeiro dia na Inglaterra (29/8)

Gente, manter um blog atualizado dá trabalho demais. Criar o texto, escolher as fotos, trabalhar as fotos (diminuir tamanho, clarear/escurecer etc.), eu nunca levo menos de 3 horas para postar alguma coisa. Geralmente fico até de madrugada fazendo isso. Ontem não foi diferente: terminei o post depois de uma da manhã e acordei às 6 para pegar o trem para Londres, na Gare du Nord (já estou íntima desse lugar, é a terceira viagem que faço a partir de lá). Por isso, vou tentar fazer só um resumão da viagem à Inglaterra, ou nunca vou conseguir colocar o blog em dia :-)
Para pegar o Eurostar, a gente preenche um formulário com dados sobre a estada na Inglaterra e passa pelas alfândegas francesa (estamos saindo da França...) e inglesa (...e entrando na Inglaterra). Como sei que o controle inglês é bastante rígido (a Marina, no ano passado, passou por um verdadeiro interrogatório), levei toda a documentação que tenho (passagens da TAP e dos trens que usamos para ir a Colônia e Bruxelas, contrato de aluguel, comprovante de rendimento e mais uma tralha). Entretanto, só me perguntaram para onde eu ia depois da Inglaterra (Paris), se eu vivia em Paris (Não, mas aluguei um apartamento para minhas férias), se eu viajava por conta própria (Sim, junto com minha filha, e apontei para a Marina). Carimbaram meu passaporte e, desta vez, não perguntaram absolutamente nada à Marina.
Eu pensava também que precisaria trocar a passagem (que imprimi depois da compra pela internet) por um ticket com tarja magnética, mas não, só foi necessário encostar a imagem daquele código de barras maluco em um scanner.
Embarcamos e adivinhem o que fiz? Dormi na primeira balançadinha do trem, é claro. A Marina me acordou quando o trem entrou no Eurotunel, mas não fez a menor diferença, porque é escuro e não dá para ver absolutamente nada. Na estação de Saint Pancras, em Londres, Amanda já nos esperava. Foi uma alegria só, o reencontro com essa pessoa tão querida. Dali, ela nos levou a um dos lugares preferidos da Marina (deixamos a mala no guarda-volumes, caro - 8 libras - mas prático), a região do Camden Town, que tem mercados fortemente associados à cultura alternativa. Por exemplo, tem uma loja, a Cyberdog, cujos produtos, segundo descrição da própria Marina, parecem saídos do filme O Quinto Elemento.




Passeamos pelos mercados e, como já passara da hora do almoço, comemos por ali mesmo. Vejam só o meu cardápio: feijoada e guaraná Antártica. Isso numa barraca chamada Brazuca, que vende, entre outras coisas, coxinha e pão de queijo. Foi ótimo, pois eu já estava com uma senhora saudade de um feijãozinho.




Depois fomos ver o Parlamento e o Big Ben, mais uma imagem que eu já montei como quebra-cabeça. Quando estávamos chegando lá, caiu um pé d’água digno de país tropical, mas que felizmente durou pouco. Estava frio demais, mas mais tarde abriu o maior sol. Ainda bem que Amanda nos havia orientado para ir bem agasalhadas, porém em camadas, de modo a poder ir tirando os casacos à medida em que esquentasse. No final da tarde, eu já estava só de camiseta de malha. Aproveitamos também para ver o palácio de Buckingham.





Mas, feliz mesmo, a Marina só ficou quando chegamos à Oxford Street, a rua das lojas mais conhecidas. Além de entrar em todas as H&M (em outro post eu vou contar essa epopéia direito), acabamos em uma loja da rede Primark, um templo da moda barata, com preços inacreditáveis. Admito, nessa até eu fiz uma farrinha. E praticamente fomos expulsas da loja, que fecha pontualmente às 18h :-)
Para ir pegar o metrô, atravessamos o Hyde Park, um parque enorme e lindo que fica bem no miolo da cidade, cheio de esquilos e gaivotas.





Pegamos então o trem para Crawley, cidade a apenas meia hora de Londres (apesar de já ser outro condado), onde moram a Amanda e o Matt. Eu não conhecia o Matt, que foi nos buscar na estação. Ele é músico profissional (desses que fazem excursão e tudo mais) e dá aulas de guitarra. E é uma pessoa adorável, que nos preparou um jantar tipicamente inglês, cujo cardápio era: torta de carne e rins (steak&kidney pie, comprada pronta, mas feita de maneira artesanal), purê de batatas com um molho (gravy) delicioso, cenouras cozidas e ervilhas amassadas (mushy peas, que já vêm assim amassadas, em lata). Foi um verdadeiro banquete.



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