domingo, 12 de setembro de 2010

Programa do dia: Ópera da Bastilha

Na quinta, dia 9, eu decidi fazer um programa mais leve, porque à noite eu ia assistir à ópera O Navio Fantasma, na Bastilha. A chuva continuava, mas com intervalos de tempo firme. Fui, então, de metrô, para o Museu d’Orsay, que muitos de meus amigos consideram ser o melhor museu de Paris. O prédio é lindo, uma antiga estação de trem, e o acervo do museu é ótimo. Como, para minha sorte, não se pode tirar fotografia dentro dele, aí vão algumas imagens do prédio e das esculturas que ficam do lado de fora.






Esse conjunto representa os cinco continentes, e a que está sozinha é a América.



E eu fiquei encantada com um relógio enorme que fica em cima da entrada, do lado de dentro, por isso peguei uma imagem na internet para vocês terem uma idéia da beleza que ele é. E funciona até hoje.


Por volta das 13h, resolvi almoçar no restaurante do museu. Liiindo de morrer. Peguei o menu do dia, composto de um prato e uma sobremesa. Nem lembrei de fotografar, mas comi um peixe super gostoso, com algo que parece o arroz quebradinho que eu comia quando era pobre lá em Bela Vista de Minas, mas que pode ser alguma coisa chique que eu desconheça, e de sobremesa uma tal de ilha flutuante, que é feita com clara de ovos e creme inglês. Uma delícia! Achei uma foto na web, para dar água na boca de vocês. Com a água Perrier, paguei 20 euros e 50 centavos. Acho que vale a pena comer lá quando forem ao museu.



Renovada, continuei minha visita, até ali pelas 15h. Ainda dava para fazer mais um programa (afinal, eu precisava aproveitar meu Museum Pass) e resolvi ir para a catedral de Notre Dame.





Depois de visitar a igreja (essa visita é gratuita), fui para o acesso às torres. Quando descobri que teria que subir 422 degraus, dei meia volta e fui para a cripta arqueológica do Parvis Notre-Dame, porque lá eu só tinha que descer uns 30. É um local de preservação de resquícios da Paris antiga, bem legal.






Hora de voltar para casa, pois eu queria tirar um cochilo antes da ópera (já imaginaram eu dormindo na Ópera da Bastilha? Nem!). No caminho, comprei umas mirabelles, frutas que eu nunca tinha provado fresca, só na torta do Chartier. Quando tiverem chance, experimentem, pois são ótimas!
Já descansada, fui me arrumar para a ópera. Como era a estréia, achei melhor ir mais arrumadinha: botei meu pretinho básico, um colarzinho e um par de brincos de pérolas (dessas falsas, mesmo) e um casaquinho de tafetá vermelho bem escuro. Fui de metrô, achando bem estranho andar de metrô arrumadinha assim. Quando cheguei lá, o povo estava todo vestido informalmente. Quase que eu era a mais chique da ópera. Confesso que fui com uma expectativa meio grande para essa ópera e descobri que é bem igual às montagens que vejo no Palácio das Artes. Ao terminar, fui pegar o metrô, junto com a maioria das pessoas que saiam do teatro. Ou seja, arrumado ou não, todo mundo aqui anda mesmo é de metrô.

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