domingo, 5 de setembro de 2010

Agora sem Marina

Marina embarcou nesta sexta-feira, 3/9, para Lisboa. Fomos de táxi para o aeroporto, e desta vez ela nem reclamou, porque viu o mico que foi pegar aquele ônibus com mala (agora duas). Eu reservei o táxi naquele mesmo site da empresa G7, que eu usei no dia da viagem para Colônia. A corrida ficou em 47 euros, bem pagos. Enquanto não chegava a hora de embarcar, ficamos dando voltas pelas lojas do aeroporto, como sempre caras.
Depois que ela foi para o avião, eu resolvi voltar de um jeito diferente. Comprei um ticket do Orlyval, que custa 10,25 euros, e embarquei no trenzinho que nos leva do aeroporto de Orly para Antony, onde trocamos para o RER B. Esse trem cruza com o metrô de Paris em vários locais. Desci na estação Chatelet-Les Halles e peguei o metrô para casa, pois estava morrendo de sono. Comi o que tinha sobrado na geladeira e dormi. Acordei ali pelas 15h, tomei um banho e saí.
Gente, eu adoro a Marina, mas só agora vai começar realmente a minha viagem. Ela ajudou demais na preparação dessa viagem, e aqui também, porque o senso de orientação dela é muito melhor que o meu, mas ela é igual gás nobre: ocupa todo o espaço disponível, tanto físico quanto psicológico. No caso do espaço físico, vocês viram como é minúsculo o studio. O sofá é uma bicama e, como é um saco tirar e guardar a segunda cama todo dia, ela ficava armada no meio do apartamento. A mesa grande, a Marina encheu com os frascos e potes das coisas que ela usa. No espaço psicológico, qualquer coisa que eu faça ou deixe de fazer, tem sempre aquele olhar de reprovação de filho para mãe, como quem diz: não acredito que você está fazendo isso... Eu sei é que, quando voltei para cá, depois de deixá-la no aeroporto, o studio já parece imenso (lembram-se daquela história do guru que manda o cara por a vaca dentro de casa e depois tirar, aí ele passa a achar a casa dele ótima? Tô igualzinha!).
Além disso, como eu já disse à minha amiga do Clube do Boteco, Maria Eugênia, eu não agüentava mais entrar em loja de roupas e de produtos de beleza. Só para vocês terem uma idéia, porque eu não fiz uma estatística apurada, só H&M foram 13, distribuídas entre Paris, Colônia, Bruxelas, Londres e Brighton. Sem contar as C&A, Mango, Accessorize e outras do tipo. E sabem aquela foto da torre Eiffel, a primeira das fotos relativas ao passeio de barco? Pois tem outras 19, exatamente iguais. Eu juro, não estou exagerando! Cansa, não? E uma viagem a duas é bem diferente de uma só para mim, que é o que eu havia planejado.
O que eu sei é que agora retomo meus planos originais, porém com menos tempo. Quando saí, já li pelas 16h, fui direto ao escritório de turismo de Paris (25 rue des Pyramides), para comprar meu Museum Pass, que dá acesso direto, sem filas, a mais de 60 museus e monumentos de Paris e arredores. É possível comprar o Museum Pass com validade para 2 dias consecutivos (32 euros), para 4 dias (48 euros) ou 6 dias (64 euros). Como muitos museus dão acesso gratuito no primeiro domingo do mês, e vou aproveitar isso para ver alguns nesse final de semana, comprei o de 4 dias, pagando com meu cartão de crédito (e vamos empurrando as dívidas...). No caminho do escritório de turismo, passei pela igreja de São Roque, da qual nem tinha ouvido falar, mas entrei e fotografei.



Depois de comprar o passe, fiquei dando umas voltas pela redondeza, pois qualquer redondeza em Paris tem algo que merece ser visto. Passei pela praça André Malraux e pela de La Colette, vendo o Opèra Garnier ao fundo da avenida de l’Opèra. Ele é mesmo lindo!




Vira aqui, anda ali, acabei no Palais Royal, com as esculturas em colunas de Daniel Buren e seu jardim maravilhoso. Gente, isso no miolinho de Paris. Não é demais?





Saí por uma entrada diferente daquela em que entrei e me vi na rua Vivienne, onde eu sabia (graças à apresentação da Cláudia na aula de francês) que havia mais uma daquelas passagens cobertas de Paris, a Galeria Vivienne. Olhem ela aí.




Mais uma caminhadinha e caí na praça das Vitórias, onde existe uma estátua de Luís XIV, e passei pela rua Montorgueil, que estava uma muvuca de gente nos bares e cafés, pois era começo da noite de sexta-feira.



Depois disso, voltei para o studio, para usufruir do meu novo espaço :-)

3 comentários:

  1. Xina,
    Já rolamos (eu e minha nora)de rir da Marina e seus po....tinhos. Agora não se esqueça de comprar uma bússola para não se perder no studio. Ontem queríamos te ligar pelo skype lá na aula de Suely. Só que não tinha seu celular.
    Mande por favor por email. Até quando você vai ficar por aí. Tem um passeio em Montmartre guiado, tem prazo de validade (28 de setembro) depois começa sobre as galerias. Entre no site
    L'sprit de montmartre. Vou te mandar por email uma caminhada sobre outras galerias.
    Claudia

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  2. Xina,
    Estou te acompanhando feliz pelo q anda fazendo e vc está me dando mais vontade de voltar e ficar mais tempo.
    Só que agora já foi o domingo, eu ia dizer para nao ir ao Louvre por causa da fila. Mas, olhei a net agora.
    Continuo na torcida.
    Vc tem roteiro para Lisboa?
    Abs,

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  3. Cláudia: vou te mandar o celular, mas fale em português, porque querer que eu entenda o francês pelo telefone é querer demais :-)

    Maria Eugênia: minha agente de viagens, a Marina, me preparou um, baseado na experiência dela do ano passado.

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