quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Começando a me despedir

Só me restavam dois dias em Paris e ainda faltava ver um monte de coisas. E o que escolher? Eu tinha lido no Conexão Paris sobre lojas de roupas e de lembrancinhas a preços baixos na região de Montmartre e resolvi ir para lá. Peguei o metrô e desci na estação Barbès-Rochechouart, para caminhar pelos boulevards Rochechouart e Clichy. Roupas baratas, realmente há, mas a qualidade também deixa a desejar. Já as lembrancinhas são iguais às que vi em outros locais e bem mais em conta. Comprei um punhado, é claro. E vejam a breguice dessa entrada de uma loja de produtos para casamento pela qual passei.



O boulevard de Clichy é uma das partes mais conhecidas de Montmartre, onde fica o Moulin Rouge. Ele é cheio de sex-shops, clubes de striptease e coisas relacionadas. No meio disso tudo, é claro, o Museu do Erotismo, que aproveitei para visitar. Como era de se esperar, nem que eu tivesse feito fotos daria para postá-las aqui :-)




Na região, caminhando já no sentido do Opèra Garnier, tem um museu dedicado ao pintor Gustave Moreau. Procurando por ele, é claro que achei uma igreja, a da Trindade. Vejam o contraste, super humano: saio do Museu do Erotismo e entro numa igreja... Em frente à igreja, mais uma praça, cheia de gente comendo sanduíche, como se vê para todo lado em Paris.





Cheguei ao museu, mas ele estava fechado para o almoço e só reabriria às 14h (eram umas 13h). Aproveitei para almoçar ali perto (esqueci de anotar o nome do restaurante), pedindo carne de coelho com talharim e crème brûllée de sobremesa, no menu a preço fixo de 12,90 euros.



Voltei para o Museu Gustave Moreau e fiz a visita. É um museu pequeno, instalado na casa em que ele viveu e tem, além de seus trabalhos, algumas obras da coleção de sua família e de amigos dele. Foi interessante, depois de visitar museus monumentais, como o Louvre e o d’Orsay, ver um assim mais íntimo, mas eu acho que dá bem para passar sem ele.

Eu ainda tinha algum tempo e fui para a Pinacoteca, pois tinha lido sobre a exposição L’Or des Incas, que estava sendo apresentada lá. Lá chegando, tinha uma fila bem grande para entrar, aí dei meia volta e fui para o metrô. Na estação, tem uma loja da Darty, de eletro-eletrônicos, na qual aproveitei para comprar um fone de ouvido que a Marina tinha pedido. Cheguei no studio, tomei um banho e fui começar a arrumar as minhas malas.

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