quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mergulhando em Montmartre

A Cláudia, minha colega do francês, fica me mandando de Belô um monte de dicas de coisas para fazer aqui em Paris. Uma delas foi sobre um passeio de 90 minutos chamado L’Esprit de Montmartre, organizado por um grupo de artistas, em que um deles vai guiando o grupo pelas ruas da região e contando a história dos lugares. Em vários desses lugares, outros atores aparecem, caracterizados como personagens dessa história. Se quiserem uma palhinha do passeio, aí vão os links:
http://il.youtube.com/watch?v=mVaqSIJ-Q1Y&feature=related
http://il.youtube.com/watch?v=zK5DKBdVsf8&feature=related
Eu não ia perder uma coisa dessas, não? Fiz minha reserva pela internet, para a apresentação (em francês, mas eles fazem também em inglês) das 11h do domingo, dia 12, e lá fui eu. Peguei o metrô e desci na estação Abbesses, a mais próxima da igreja Sacre-Coeur, de Montmartre. Eu já estava meio atrasada e corri para as escadas de saída da estação. Gente, eu não sabia que aquela era uma das estações mais profundas (mais de 30 metros de profundidade) de Paris. E tome escada... Cheguei lá em cima morta, mas nem tive tempo de retomar o fôlego, pois tinha que ir rápido para o local do passeio. E tome sobe e desce ruas... Mas foi super legal esse programa e eu o recomendo a quem tiver oportunidade de fazê-lo.













As vinhas que restaram em Montmartre. A prefeitura de Paris faz uma festa na colheita, com a participação de artistas conhecidos, e usa as uvas para fazer o vinho Clos de Montmartre.















O passeio termina ao lado da Sacre-Coeur, e não é que tem outra igreja ali que ninguém nem nota? É a igreja de São Pedro de Montmartre.







Depois, aproveitei para dar uma olhada nas lojinhas de lembranças e aí peguei o trenzinho que faz um circuito na região. Só então eu pude descansar um pouco :-)



Terminado o passeio de trem, fui almoçar no restaurante La mère Catherine, o mais antigo da praça de Tertres, a muvuca da região, onde ficam armadas barracas dos restaurantes e de artistas. Como estava frio, pedi uma sopa de cebolas gratinada e, como sobremesa, um fondant de chocolate.



Vocês devem ter lido o comentário do Luiz no blog, me recomendando o Museu Dali, bem perto dessa praça, o que o tornou perfeito para ser o próximo programa. Eu adorei o museu, especialmente as esculturas. As brincadeiras que ele fez com a Vênus de Milo são demais!






Eu não podia deixar de visitar o Museu de Montmartre, também ali perto. Para variar, vejam o jardim do lugar. No caminho, a parede de uma galeria de arte e um lustre visto pela janela.







Quando saí, é claro que eu já estava super cansada, aí fui procurar o ponto do Montmartrobus, um ônibus pequeno (alguns deles elétricos) da RATP que dá a volta na região, a partir da Praça Pigalle. Numa rua, dois músicos davam seu show. Aliás, todo canto dali tinha alguém fazendo seu showzinho. E fotografei um dos dois únicos moinhos que sobraram em Montmartre (tinha um punhado, segundo o guia daquele passeio da manhã).




Desci do ônibus na praça Abbesses, mas não quis pegar o metrô imediatamente. Todo ano, em Paris, tem um concurso para escolher a melhor baguete tradicional da cidade. O prêmio é fornecer o pão para o palácio do governo durante o ano. Eu sabia, pela lista da Marina, que a padaria onde era feita a baguete que ganhou o prêmio de 2010 (Le Grenier à Pain, padeiro Djibril Bodian) era ali pertinho e lá fui eu enfrentar a fila para comprar uma e sair comendo pela rua. Quentinha, estava uma delícia, mas quando cheguei em casa ela já estava fria e começando a ficar muxibenta, como qualquer outra. No caminho de volta para o metrô, mais uma igreja (esse lugar está pior que Salvador...). Nem tirei foto do órgão de tubo, pois já perdeu a graça.






Ah, lembram da minha subida de escadas na estação do metrô? Pois li no meu guia que lá tem elevador. Que ódio! Por que é que eu só leio as coisas depois? Mas, como para baixo todo santo ajuda, resolvi descer as escadas e ir fotografando os painéis instalados ali, que são bem legais.










3 comentários:

  1. Xina,
    Não me diga que o nossa viagem acabou?
    Ah não!!!
    De qualquer forma você fechou com chave de ouro. Acho que faltam poucos metros quadrado de Paris para você percorrer, não?
    Foi bom você ter curtido o passeio de Montmartre.

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  2. Que nada, ainda tem coisa demais para eu ver. Vou precisar de mais um mês em Paris, urgente!

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  3. Vejam só, aqui em Lisboa são 7h48 do dia 18/9, e meu comentário entrou como tendo sido feito às 23h47 do dia 17. Sei lá de onde ele pega isso :-)

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