Hoje meus planos não deram muito certo, não. Escolhi alguns lugares de acesso livre para visitar, uma vez que só vou usar meu Museum Pass a partir da quarta-feira. Fiquei atualizando o blog pela manhã e saí já depois das 13h. Fui direto para a Praça da Madeleine, pois atrás da igreja (nela mesmo) tinha um dos restaurantes baratos levantados pela Marina, no qual tentamos ir, mas ele fecha durante o mês de agosto. Chama-se Foyer de La Madeleine e é mantido por uma sociedade de apoio à igreja. Lá, é possível comer uma entrada, prato e sobremesa (tudo bem simples) por apenas 10 euros. Isso se você for um turista, porque quem é inscrito com uma “carte d’adhésion”, que custa 3 euros por ano, paga apenas 7,50. As atendentes são membros da tal associação. Eu escolhi uma das duas opções de salada como entrada e um peixe e ratatouille como prato, sendo que a opção era algo de frango e uma massa.
Após o almoço, visitei a igreja, pois quando fui lá com a Marina a gente só olhou a parte externa. Na frente da igreja tem um monte de vasos de flores, inclusive com aquela que chamamos de Maria regateira. Vejam que linda a visão de lá, que dá para o obelisco da praça de la Concorde eo Palais Bourbon, onde funciona a Assembléia Nacional).
A igreja tem um órgão de tubos lindo, mas a foto que fiz dele ficou escura demais. Depois, passeei pela redondeza e descobri mais uma passagem coberta, a Galeria Madeleine.
Andei um pouco mais e saí na praça Vendôme, com sua estátua de Napoleão em estilo Júlio César.
Peguei o metrô (afinal, preciso fazer valer meu Navigo) e desci na estação Saint-Paul e aproveitei para visitar a igreja de Saint-Paul-Saint Louis.
Depois fui procurar a praça des Vosges, com a casa de Victor Hugo e o Hôtel de Sully. Cheguei na praça e depois disso foi um desastre. Lembram do meu senso de orientação? Tá bom que a praça é um grande quadrado com um jardim lindo no meio, mas eu consegui ficar perdida dentro dela... Nada me fazia encontrar a tal casa do Victor Hugo. Depois de dar umas voltas, precisei perguntar para alguém e aí descobri que ela fica fechada para visitas na segunda-feira. Quem mandou não ler direito o guia? Tava escrito isso lá.
Comecei outra via sacra para achar o museu de Sully. Depois de sair, entrar, dar a volta na praça e outras caminhadas, achei o dito cujo, que está fechado para visitação por causa de obras. Mas visitei o jardim e me deparei, no fundo dele, com uma porta que dá sabe para onde? Para a droga da praça des Vosges. Ai, que ódio!
Resolvi, então, pegar de novo o metrô e ir visitar o Hôtel de Ville, a prefeitura da cidade, que permite o acesso a algumas salas. Chegando lá, só era possível agendar visita para a quarta-feira.
Desisti, peguei de novo o metrô, desci na Bastilha e passei no prédio da Ópera para retirar meu ingresso e meu programa, pois quero dar uma lida nele antes de ir ver a ópera, para não chegar lá boiando.
Voltei para o metrô e fui para casa, não sem passar antes em um dos muitos restaurantes que vendem aquele sanduíche grego e comprar um para o jantar. Passei também na padaria e comprei minha demi-baguette, que saí comendo pela rua, como boa parisiense :-)
Ah, nas estações do metrô, vi uns cartazes falando do funcionamento durante a greve. Vai cair a frequência pela metade e, em alguns casos, para um terço. Como eu me desloco geralmente fora do horário de pico, acho que não devo ter problemas.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
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Xina,
ResponderExcluirTente andar de ônibus ao invés de Metrô, você fará turismo o tempo todo. Saia do buraco do metrô, você nem é tatu. Ah, se vc for à Citè Universitaire, programe-se para comer no "bandejão" de lá. Vc não acreditar como é arrumado, Lúcia e eu almoçamos lá, tem bom preço e ainda terá o Parque Monsouris para visitar, ele é muito lindinho.
claudia
Xina,
ResponderExcluirobsessão é um terror. Relaxe e aproveite, você está em Paris e demorou 40 anos para chegar aí. Tente ser um pouco Poliana. Apoveite bastante. Chatice, nunca fiz um comentário e quando faço é para encher o saco. Estou adorando acompanhar sua viagem.Beijos,
Tânia.
nao esqueca do museu de dali peq mais legal
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