segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Louvre, parte 2

O dia amanheceu lindo, com céu azul e sol. Eu precisava continuar minha maratona de museus e fui de novo para o Louvre. Antes, entrei no site da RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens) e pesquisei como ir para lá de ônibus. Basta clicar em Espace Voyageurs, Plus d'infos voyageurs, preencher os endereços de saída e de chegada, escolher o meio de transporte ônibus e efetuar a consulta. Descobri o ônibus 69, que tem um ponto (Saint-Maur-Servan) a duas quadras do studio e faz um trajeto digno de ser visto.
Determinei que faria uma visita de apenas 3 horas, para evitar que ficasse com aqueles sintomas de overdose de Louvre.












A próxima foto foi tirada em homenagem ao Bode :-) É a deusa gata Bastet. Os gatos ocupavam um lugar importante na mitologia egípcia.






Uma vista do pátio do Louvre a partir do segundo andar.



A galeria dos benfeitores.




A coroa de Carlos Magno.


Terminada a visita, fui almoçar na praça de alimentação Restaurantes do Mundo, escolhendo um de comida francesa, que oferece um menu de 14,90 euros, que inclui carne (peguei carne de carneiro), duas guarnições (vagem e um purê de batata grelhado), sobremesa (alguma coisa de caramelo cujo nome eu esqueci) e uma bebida (água mineral). Foi bom sentar e comer tranqüilamente.


Depois de almoçar, saí pela praça do Carrossel e fui caminhando pelo Jardim des Tuileries, em direção ao Museu de l’Orangerie.








Lembram-se de minha vontade de ver as pinturas As Ninféias, de Monet? Pois quatro delas, enormes, estão no Museu de l’Orangerie, que é dedicado à arte impressionista e pós-impressionista. Vi também as outras obras, algumas delas bastante conhecidas, outras menos. Na minha opinião, esse é um dos museus obrigatórios.





Saindo dali, fui para a praça de la Concorde, pegar o metrô. Ô praça danada de linda!



Fui então para o Museu de Artes e Ofícios, o primeiro museu científico e técnico criado na Europa (em 1802). A estação de metrô que dá acesso a ele já é uma atração, pois foi decorada para se parecer com o submarino Nautilus, do livro Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne.



É um museu maravilhoso, mas, apesar de ter dado para ver o acervo inteiro, foi de uma forma muito rápida, pois já era quase hora de ele fechar. Esse é um lugar em que vou voltar com mais calma, numa próxima vez.














Peguei então um ônibus que me deixou na praça da República, onde embarquei no metrô para voltar para casa.


Mas não resisti: eu estava namorando a peça La Cage aux Folles desde que cheguei, aí parei no Teatro de la Porte de Saint-Martin e comprei um ingresso para o dia seguinte. Aproveitei para fazer umas fotos da região, onde há dois arcos, o de Saint-Martin e o de Saint-Denis, praticamente lado a lado, no cruzamento entre a Rue Saint-Martin, Rue du Faubourg Saint-Martin e as Boulevard Saint-Martin e Boulevard Saint-Denis, local onde havia um dos portões das antigas fortificações de Paris.





Gente, estou assistindo ao jornal na TV e está passando uma matéria sobre casos de dengue na França. E eu que achava que dengue era coisa de só terceiro mundo :-)

2 comentários:

  1. Xina,
    Bom ver o tanto que tem aproveitado.
    E a Monalisa? Ou vai ter Louvre 3?
    Orangerie é um mimo, faz bem, né?
    abs,

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  2. Xina,
    Maria Eugênia tem toda razão o Orangerie é pequeno e delicioso - muito tudo de bom.
    Beijos e boa viagem
    Claudia

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