Um pic nic inesperado no La Villete

Todas as noites, quando voltamos para o studio, depois de andar o dia inteiro, passamos em alguns mercados perto para comprar algo para comer (uma salada, um sanduíche etc.) e já aproveitamos para providenciar o café da manhã seguinte. Mas , sábado, 28/8, foi diferente: saí de manhã e comprei uma baguete. Ou melhor, meia baguete (demi-baguette), que comemos com bastante manteiga. Gente, agora me sinto uma parisiense de verdade.
Tiramos a manhã para algumas tarefas domésticas e combinamos de, à tarde, fazer o passeio de barco pelo canal Saint-Martin, oferecido pela empresa Canauxrama. Um dos pontos de partida do barco é na praça da Bastilha, no porto do Arsenal, perto de onde estamos, por isso fomos a pé para lá. É possível reservar os lugares pela internet, mas eu não o fiz, por não saber se precisaria imprimir alguma coisa, já que não tenho impressora aqui. Apesar disso, consegui comprar os tickets para o passeio das 14h30 (16 euros por pessoa), sem problema. Mas o tempo, que tinha ficado ótimo durante toda a manhã, mudou por completo, e começou a chuviscar logo que o barco saiu. E lá fomos nós, mais uma vez, de sombrinha aberta. E até emprestei a minha para um casal de velhinhos que estava perto de nós.
A primeira etapa do passeio é um túnel subterrâneo que passa por baixo da praça da Bastilha. As fotos são só para ilustrar, porque é bem escuro e não dá para ver direito.



Depois, já a céu aberto, o barco transpõe algumas eclusas, que permitem a mudança de nível no canal. Como diz a Marina, na primeira a gente fica toda entusiasmada com a novidade, mas lá pela terceira já ficou chato, pois o processo demora bastante. Resultado: a Marina pegou no sono no caminho :-)







Mas, apesar de tudo, eu gostei de ter feito o passeio. E o tempo voltou a ficar ensolarado. O final do roteiro do barco é no parque de La Villete, onde já tínhamos ido, num dia bem frio. Resolvemos, então, aproveitar o tempo bom e fazer um piquenique nesse parque. Compramos um lanche no café do Museu da Ciência e da Indústria, estendemos minha versátil pashmina na grama e matamos nossa vontade.



Lá é cheio de passarinhos parecidos com pardal (será que Paris tem pardal?) e um deles veio pegar comida na minha mão. Para este sábado, estavam programados vários shows de músicos africanos, e um deles começou enquanto estávamos lá, mas não o vimos todo, porque a Marina havia combinado de nos encontrarmos com uma amiga dela no Ladurée da rua Royale, para comermos éclair e macaron, dois itens da lista dos melhores. No caminho, tirei uma foto da torre de Saint-Jacques (São Tiago). Depois do encontro, fomos para casa, pois no dia seguinte embarcaríamos para Londres.