sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Segundo dia na Inglaterra (30/8)

No dia seguinte, segunda, que era feriado (esse pessoal sabe das coisas: eles têm um feriado para marcar o fim do verão), tomamos nosso café da manhã, também preparado pelo Matt, com chá, crumpets (não sei descrever, mas acho que posso dizer que é um tipo de pão) com muita manteiga e geléia, e um toque inesperado: torradas com cogumelos, que achei uma delícia.



Fomos então para Brighton, que fica à beira do mar. Quando, ainda em Paris, eu soube dessa programação, pensei logo em bermuda e camiseta, mas a Amanda desaconselhou esse vestuário. E ela estava absolutamente certa. Apesar de céu azul e sol, só em poucos momentos deu para tirar o casaco. Brighton é linda, parecendo com Camden Town, cheia de lojas diferentes e de visual bem alternativo (tem até uma filial da Cyberdog).




Fomos passear no pier da cidade, onde funciona um parque de diversões bem legal. Comi uns doughnuts (nossos donuts) deliciosos lá. E a Marina quis tentar ganhar uma vaquinha de pelúcia em uma barraca dessas que a gente tem que acertar um alvo com uma bola, mas errou todas. Quem conhece a Marina é capaz de imaginar o escândalo que ela aprontava a cada bola perdida... E ela gritava: I want a muu (ela esqueceu a palavra para vaca, cow)! Não é que o rapaz da barraca deu uma bola extra para ela e essa ela acertou? Mas acabou trocando a vaquinha por um porquinho cor de rosa, vestido de chef de cozinha. Lindinho, mas um trambolho para colocar na mala.





No pier, havia muitas gaivotas, que disputavam a comida com os turistas. Eu mesma vi uma roubar a comida na mão de um rapaz.


Continuamos nosso passeio pela cidade, que incluiu a passagem por uma loja de chocolates em barra, de diversas misturas, em que a gente compra pedacinhos do sabor escolhido. Tinha um recheado de suspiro de mel (honeycomb) que era divino. Saímos de lá cheios de pacotinhos e fomos almoçar em um restaurante indiano. Foi minha primeira experiência com esse tipo de comida. Gostei, mas tive problemas com a pimenta, que eu não como e eles usam bastante.
A volta para pegar o carro incluiu a passagem por mais algumas lojas, o que resultou na compra de um vestido que a Marina procurava desde Bruxelas (a história completa eu ainda vou contar), um par de óculos de aro branco e uma mala de zebra, pois já tínhamos visto que não ia ser possível voltar para o Brasil só com as malas que levamos.


O jantar na casa de Amanda e Matt foi com uma das comidas favoritas dele, que eu já estava curiosa para experimentar, o kebab, uma comida de origem turca, feita geralmente com carne de carneiro, que se come com um pão diferente. Era comida demais... Ficamos conversando até tarde, já com sabor de despedida.

Um comentário:

  1. Esqueci de falar antes e voltei aqui: amei a mala de oncinha.
    E as fotos das caixas? estou muito impaciente?
    abs,

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