segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mais detalhes sobre a viagem

Ontem eu estava tão feliz por respirar o ar de Paris que esqueci de contar alguns detalhes da viagem.
No aeroporto, procuramos o posto da Receita Federal para fazer a declaração de saída temporária de bens, relativa ao netbook, às câmaras fotográficas e ao celular da Marina. Depois de prenchidos os formulários, descobrimos que para o netbook não precisava, porque ele é fabricado no Brasil; a câmara da Marina, não, porque ela tem até 10 megapixels; os celulares também não, o meu por ser nacional e o da Marina por ser um genérico). Ou seja, tivemos que preencher outro formulário, declarando apenas a minha câmera, uma Samsung de 12.2 megapixels.
Lembram do meu sacrifício para fazer a bagagem de mão caber em 5 quilos? Pois ninguém conferiu o peso dela. Se eu soubesse...
Ao entrar na sala de embarque, vi um ex-estagiário do CECOM, hoje um respeitável senhor de 53 anos, a quem eu não via há pelo menos 15. Ele me disse que havia se casado há cerca de um ano e estava viajando para Budapeste numa segunda lua de mel (a primeira tinha sido, é claro, em Paris). Vejam que história mais romântica: ele, solteirão, reencontrou há dois anos uma colega de grupo escolar (só os mais antigos vão entender essa expressão), também solteira, depois de 40 anos sem se verem. Casaram-se e parecem apaixonadíssimos. Como o mundo é um ovo, quando ela, que estava passeando no free shop, chegou, Marina reconheceu-a de imediato, pois ela trabalhou no Pitágoras Pampulha durante o tempo em que a Marina estudou lá. Para completar, na fila para entrar no avião, encontrei também um ex-colega de trabalho da Reitoria da UFMG, a quem sempre vejo nas minhas caminhadas matinais.
No avião, quase não dormi. O vira e mexe do serviço de bordo, que começou ali pelas 19h (horário de Brasília), só terminou perto das 21h. Havia duas opções de cardápio: coq au vin com arroz indiano e almôndegas recheadas com queijo e purê de batata e de abóbora, ambos acompanhados por salada de atum com azeitonas, goiabada com queijo e pãezinhos. Optamos pelas almôndegas, que estavam deliciosas. Dormi logo depois que parou o movimento, mas acordei pouco depois das 23h e fiquei acesa. Diz a Marina que eu ronquei um pouco, apesar do meu aparelhinho, mas fui ofuscada por uma mulher gorda que estava sentada perto de nós :-)
Vi um filme sobre Einstein (as opções eram um do Bruce Willis, o Homem de Ferro 2 e um filme com crianças) com uma dublagem horrível em espanhol, em cima do som original em inglês e legendas em português de Portugal. Terrível, não? Mas gostei do filme, apesar de tudo. Perto da 1 da manhã (5h em Lisboa), começaram a servir o café. Só consegui dormir um pouquinho depois que terminaram o serviço.
Aqui em Paris, no nosso passeio pelos arredores do studio, identificamos supermercados, lojas (tudo fechado), restaurantes, padarias (abertos), estação de metrô, feirinhas de frutas (que funcionam até as 2 da manhã) e coisas similares. Compramos sanduíches para o lanche noturno, algumas frutas, leite e, claro, uma baguete tradicional.
Resultado disso tudo: apaguei às 11h da noite, horário de Paris (6 da tarde em BH), e só acordei depois das 8 e meia da manhã. E já vamos bater perna de novo, apesar da chuvinha fina. Acho que não vai dar para seguir o plano de passear hoje e amanhã no ônibus aberto, de dois andares (L’Open Tour), mas sobreviverei...

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